sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Atividade 1a: Ampliando nossos repertórios sobre experiências de aprendizagem em rede

Atividade 1a: Ampliando nossos repertórios sobre experiências de aprendizagem em rede (caráter coletivo) 
Descrição: Escolher duas experiências de práticas pedagógicas repertório comum do grupo de cursistas da escola que, de alguma maneira, tenham-lhes sido inspiradoras. Organizar para cada uma delas, uma apresentação descrevendo local, contexto, pessoas envolvidas, desenvolvimento, metodologia, resultados, tecnologias usadas e explicar por que razão elas foram escolhidas. Publicar esta apresentação na internet e divulgar o link no fórum de discussão “Ampliando nossos repertórios de aprendizagem em rede”. 

Ferramenta: Fórum (“Ampliando nossos repertórios de aprendizagem em rede”) 
sugestão período: 23/09 a 28/09



Jornal do Estadual

            O projeto, aqui intitulado como “JORNAL DO ESTADUAL”, pretende trabalhar com os alunos dos primeiros anos do Ensino Médio, o desenvolvimento de práticas comunicativas através da criação de um jornal mensal impresso e gravado que será distribuído e disponibilizado em vídeo, ao final de cada mês, para toda a comunidade escolar.  
         Acreditando que a comunicação é inerente ao ser humano, possibilitando que ele expresse seu modo de perceber e sentir o mundo em sua relação consigo e com o outro, buscamos que deste encontro se crie um espaço de troca de experiências/conhecimentos comunicativos.
        O projeto foi pensado em função da vontade de desenvolver um trabalho com jovens que se encontram mergulhados na era digital e tecnológica, mas que muitas vezes, encontram-se solitários e indiferentes ao mundo ao seu redor. A comunicação realizada coletivamente pressupõe que relações interpessoais sejam aprofundadas, possibilitando diferentes olhares sobre estas mesmas relações.  
        Desta forma, podemos perguntar: qual o papel da Comunicação na escola, e o que de pedagógico estas práticas revelam? A comunicação do ser humano pode ser libertária e socializadora, porque questiona, mostra e expõe e, consequentemente, facilita uma série de conflitos internos. Um processo maduro da comunicação do indivíduo é fundamental para a formação do sujeito, pela inclusão e pela afirmação de identidade.
           Tendo em vista que estes alunos se encontram em um único espaço restrito, ainda que na escola, pensamos a proposta dessa oficina em dois movimentos, um em busca de trabalhar o que os une e o outro o que os distingue, pensando nessas duas necessidades humanas, evidenciadas neste caso pela convivência intensa, de se sentir parte e de se diferenciar. O primeiro movimento vai de encontro às narrativas pessoais de cada um; o segundo a criação de símbolos coletivos que lhes sejam próprios e que consigam expressar o que elas compartilham como grupo de jovens que se encontram em situação semelhante. 
            Através do levantamento de conteúdos e matérias para o jornal foi distribuído entre as salas temas que seriam trabalhados dentro do jornal. Cada sala desenvolveu uma forma de comunicação que apresentada para a turma foi gravada em vídeo separados para ser editados e a parte escrita para o jornal.
            O jornal já está em fase final de edição e os vídeos estão sendo editados. Já temos fragmentos que estamos disponibilizando.




Professora Daniela e aluno Brener o noticiário de esportes

Gravação da Previsão do Tempo

Equipe de edição e gravação






O Muro Fala ... !

                As paredes falam. Elas guardam memórias, contam historias pessoais e coletivas, registram cosmologias, visões de mundo de todos os povos e épocas, servindo a todo tipo de comunicação e expressão para a humanidade desde a Pré-História  com suas pinturas rupestres, a arte mural egípcia, passando pelos afrescos medievais e renascentistas, os grandes pintores, o Muralismo Latino Americano, chegando à contemporaneidade com seus Grafites e Pixações.
                Portanto, a Pintura Mural se apresenta como um fazer pedagógico, historicamente legítimo e eficiente para se trabalhar na Educação, os valores humanistas, as habilidades e competências dos alunos, envolvendo-os numa atividade interdisciplinar criativa e motivadora, que certamente irá marcar positivamente suas vidas.
                Os alunos participaram desta proposta de trabalho utilizando data-show, transparências, retro-projetor, lápis, pincéis, tintas, PVA branco, pigmentos, copos, garrafas descartáveis, aparelho de Cd portátil, máquina fotográfica, filmadora e celulares.
                A metodologia utilizada para este trabalho foi feita através do:
- levantamento de dados sobre a pintura mural e sua relação com a temática a ser aplicada.
- aula expositiva sobre Pintura Mural através da história
- discussão das temáticas a serem abordada na intervenção
- elaboração dos esboços
- aplicação do desenho no muro
- processo de pintura
                A seleção dos alunos foi feita de forma voluntária observando os alunos que tinham interesse em participar do projeto com responsabilidade, usando sua criatividade e principalmente a responsabilidade de estar fazendo uma pintura mural de acordo com nossos objetivos mas tinham total liberdade de expressão mostrando que o trabalho seria bastante criativo.


Início dos trabalhos do projeto O Muro Fala... !
Aula sobre Pintura Mural através da História


Imagens externas do início do trabalho

Imagens externas do início do trabalho

Imagens da segunda etapa da Pintura Mural

Imagens da segunda etapa da Pintura Mural

Imagens da segunda etapa da Pintura Mural

Imagens da segunda etapa da Pintura Mural
Imagens da segunda etapa da Pintura Mural


Vídeo da 2° etapa da pintura mural


domingo, 14 de setembro de 2014

ATIVIDADE 4 - INVESTIGANDO





Com a palavra... Rani, a protagonista de "Rani e o Sino da Divisão", do Jim Anotsu!
 A Rani é aluna do Estadual com uniforme e tudo no livro do Jim Anotsu ... !


ATIVIDADE 4 - INVESTIGANDO

Turma:  Núcleo de Base 1 - Turma Carlito Arlindo dos Santos Balbino
Coordenador da UFOP: Fernando Cortez Sica
Atividade: Atividade 4- Investigando   
Nomes:
Thiago Joel Estevam Damázio
Jussara Francisca Santos
José Wilson Peixoto
Arildo Sávio Da Costa
Neusa Maria Teles Campolina
Tania Mara Pereira Nogueira Diniz
Bruno Ferreira Pires


Investigando, refletindo e aprendendo
 A busca pela informação é uma constante na vida de qualquer ser humano, por isso a curiosidade, a busca pelo novo, são inerentes ao ser. Porém, o que não se pode esquecer é que, uma coisa é buscar e outra é só aplicar o que se buscou. Há uma distância positiva e palpável nesta situação, pois enquanto a busca envolve pesquisa, investigação e estudo; a aplicação envolve esforço, paciência e técnica, e que por consequência, juntas e bem sucedidas, geram a aquisição de novos conhecimentos e soluções para os problemas surgidos, trazendo, portanto, a aprendizagem.  O que se sabe é que uma não anda sem a outra e que para o sucesso acontecer, elas devem caminhar juntas. Não há crescimento sem a busca pela informação e  concretização da aprendizagem sem a aplicação da informação.
O web - currículo, do ponto de vista dos estudos até agora, seria o uso das tecnologias em todas as suas possibilidades, dentro da escola, na prerrogativa de buscar este novo aluno que ora surge, comungando assim, com a linguagem que hoje ele traz para a sala de aula. Nesta nova proposta, teríamos alunos mais interessados e participativos, pois estaríamos usando as diferentes linguagens que esta abordagem nos permite, trazendo para o ambiente escolar as situações – problema do dia a dia, para que fossem solucionadas de forma interativa e significativa. Portanto, a necessidade urgente de integrar esta proposta ao currículo tradicional, o que este curso tem nos alertado. Como diz a música de Chico Buarque, “Roda mundo, roda - gigante”, o “gigante” está aí com toda sua força e o estamos subestimando, sendo que poderíamos usar tudo a nosso favor, inovando, ampliando o conhecimento e os horizontes, ou seja, fazer a interação do que é estudado, do que é produzido e de como aplicá-lo no dia a dia de nossos alunos.
Voltando ao retrato da escola, é possível identificar que as TDIC são usadas ainda em maior escala para a busca de informações, onde o professor sugere as atividades a serem pesquisadas, através de estímulos e incentivos, e os alunos as buscam. Porém, está acontecendo, ainda em passos lentos, nas turmas, uma nova  aprendizagem pela investigação, onde os alunos estão descobrindo como todas as comunicações existentes como exemplo a construção de um jornal.  Universo já conhecido por eles, mas que desta vez, estão buscando, investigando e aplicando na construção de um trabalho deles. Os alunos estão visualizando a junção do trabalho, de vários instrumentos tecnológicos, estão fazendo acontecer e aparecer um projeto maior: o jornal da escola. Os celulares, as máquinas digitais, o notebook, o computador, a escrita (o caderno e o lápis) e as mídias em geral, têm sido parceiros constantes destes alunos e é notório o envolvimento de todos no processo. Mas, ainda se faz necessário pensar e repensar a nossa prática e colocar a aprendizagem por investigação em primeira instância nos nossos projetos escolares. É preciso que realmente, levemos os nossos alunos aos questionamentos, levantamento de hipóteses, às trocas de experiências e ideias, para que eles sejam construtores e reconstrutores de sua aprendizagem, sendo verdadeiramente coautores e ativos no processo.
Para mudar o cenário atual, será necessário o engajamento de todos que estão inseridos no processo ensino-aprendizagem, com uma mudança de postura e consciência do novo contexto abordado. Os primeiros passos são a inovação do currículo e o novo modelo de educador. Hoje, somos todos geradores de conhecimento e aquela velha história da escola que transmite e do aluno que recebe, já não é possível. E as TDIC estão aí para nos fortalecer, enquanto ambiente construtor de novos saberes, novas significações e reinvenções no processo ensino – aprendizagem.
Bibliografia:
ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de & SILVA, Maria da Graça Moreira da. Curriculum, technologies in education and digital culture: spaces and times in web curriculum. In: Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.1 Abril/2011.
ALMEIDA, Maria E. Bianconcini de. Currículo, avaliação e acompanhamento na educação a distância. In: MILL, D.; PIMENTEL, N. Escritos sobre educação a distância: desafios contemporâneos sob múltiplos enfoques. Brasília: Capes, 2010
Projeto Político Pedagógico da Escola referencia 2014